Esse post será o único do blog explicando o que é ser cuckquean. Não irei fazer diversas páginas para o propósito de explicar o termo, aqui é o lugar para informações e dúvidas sobre o fetiche. Essa página vai ser atualizada para correções, novas citações de estudos e adição de conteúdo. Sem histórias, relatos ou suposições, o post é objetivo, explicando desde a etimologia da palavra, os “níveis” do fetiche e algumas contradições encontradas na internet.

De acordo com a página em inglês do Wikipedia, uma cuckquean é uma esposa com um marido infiel. Geralmente, se refere a uma mulher que o fetiche é assistir, e tendo prazer ao assistir, seu parceiro ter sexo com uma ou várias mulheres.

O termo é comumente confundido com cuckqueen, no entanto, são duas coisas totalmente diferentes. Cuckqueen é um homem afeminado que deixa sua mulher trair. O termo é relacionado com “drag queen” em seu uso.

Agora, para facilitar a leitura e deixar a coisa mais “aportuguesada”, vamos chamar uma cuckquean de corna.

A corna fetichista está consciente das atividades de seu esposo, as vezes até o encoraja e obtém prazer sexual disso. Ela convence seu parceiro a realizar sua fantasia, embora há aquelas que preferem que seu parceiro iniciem a situação. A fantasia do fetiche não funciona se a corna está sendo humilhada contra a sua vontade.

Na subcultura da corníce feminina, a mulher se dispõem a ser a submissa e o homem assume um papel de dominante.

Há muitas coisas que estão e ficam desentendidas na definição do fetiche. A definição de cuckold como fetiche é bem definida e entendida por todos, sendo assim, a definição de cuckquean também deveria ser já que cuckquean é o termo para o sexo oposto de cuckold.

Antes de dizer a contradição, vamos a estudos psicológicos realizados sobre o fetiche cuckold:

Teoria na psicologia: psicólogos consideram cuckold como um variante de masoquismo. O corno obtém prazer em ser humilhado. Na psicanálise, cuckold é a erotização dos medos de infidelidade e da competição por procriação e afeição de fêmeas. Roy Baumeister construiu uma teoria que cuckold, em algumas pessoas saudáveis era uma forma de escape. De acordo com a sua teoria, fetichistas cuckold estão se aliviando do estresse e fardo de seus papeis sociais escapando à uma posição mais simples e menos trabalhosa.

O cuckold é submisso e suas participações são mínimas.

A concepção errada de cuckquean está na classificação de que há as que participam. Quando há participação da corna com a outra mulher, a relação não é mais cuckquean mas sim um ménage. A participação desqualifica todas as informações dadas acima e estudos relacionados ao fetiche. Cuckqueans não participam, o desejo e vontade de participar desqualificam o desejo como cuckquean.

A cuckquean tem como foco o prazer que seu parceiro está tendo, como ele trata a outra mulher e se demonstra ser o macho alfa e ao deixá-lo ser o macho alfa.

Cuckcake

Outro termo relacionado ao fetiche cuckquean é cuckcake. Cuckcake é a mulher com quem o parceiro trai a corna.

Classificações em relação a realização da fantasia

Existe alguns tipos de cornas e isso depende do limite, fantasia e relacionamento com o parceiro de cada uma.

Observadora: gosta de assistir seu parceiro;

Imaginadora: consegue liberar seu parceiro. Pode pedir que o parceiro conte ou tire fotos;

Humilhada: ao se sentir a vontade em ser explicitamente humilhada, pode solicitar ao seu parceiro e/ou cuckcake a falar coisas que a humilhem, despreze e provoque. Isso pode também ser fisicamente com acessórios BDSM.

Curiosidade: o radical cuck deriva do pássaro cuco, em menção ao seu hábito de chocar seus ovos em ninhos de outros pássaros.